sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

SITES COM ATIVIDADES LÚDICAS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS


SITES COM ATIVIDADES LÚDICAS DE
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS




- Histórias em Quadrinhos Aventuras de uma Lata de Aço: http://www.lataco.com.br/zipzapzup/akilata/latacoakilatatrabalho4.html

- A construção de Histórias em Quadrinhos por alunos autistas: http://www.nce.ufrj.br/sbie2003/publicacoes/paper41.pdf

- Criando uma História em Quadrinhos com Tangran: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=237

- Explorando o Jornal: - Formas de Utilizar o texto jornalístico em diferentes disciplinas: http://www.appai.org.br/Jornal_Educar/jornal35/interdisciplinaridade/jornal.asp

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA - TEMA: ATIVIDADES LÚDICAS EM QUADRINHOS


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA

Vera Lúcia Pereira de Souza

ATIVIDADES LÚDICAS EM QUADRINHOS
Atividade de compreensão e interpretação de história em quadrinhos
Analise as histórias com atenção e responda às questões em seu caderno colocando somente o nº da questão e a resposta.




1-     O que Mônica está fazendo na História em Quadrinhos?
2-     Por que ela aparece brava nos primeiros quadrinhos?
3-     Levante suposições: o que ela vai praticar após o derradeiro quadrinho?

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA - TEMA: ATIVIDADES LÚDICAS NA SALA DE AULA


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA


Vera Lúcia Pereira de Souza

PLANO DE TRABALHO

ATIVIDADES LÚDICAS NA SALA DE AULA


            JUSTIFICATIVA
            No dia a dia da sala de aula, professores procuram formas de tornar a educação mais atraente e eficaz. Uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem. Contudo, nem sempre isso é fácil, mesmo porque os interesses e as solicitações dos alunos são bem variados. No caso particular de jogos e brincadeira, no entanto, quando encaminhados para a alfabetização e o ensino da língua materna, isso é perfeitamente acessível. Por meio deles integram-se o prazer e o aprender, sabor e saber.
            De início, toma-se a necessidade de que a escola ofereça aos alunos, desde os primeiros períodos, oportunidades de contato com a leitura e a grafia como práticas sociais, revestidas de significados, nas quais se procura a interação com o outro. Nesse sentido, a noção de práticas de letramento como usos sociais da leitura e da grafia é o pano de fundo para qualquer atuação pedagógica no campo da linguagem.
            Os jogos e brincadeiras são extraordinárias oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico é eminentemente cultural. Por meio da ótica do psicólogo suíço Jean Piaget pode-se notar que a compreensão dos jogos não é somente uma forma de desafogo ou brincadeira para gastar energias das pessoas, mas meios que colaboram e enriquecem o desenvolvimento intelectual. (JUY, 2004).
            Para Piaget (1976) a atividade lúdica é a terra natal indispensável das atividades intelectuais da criança. Estas não são somente uma forma de alívio ou brincadeira para consumir energia das crianças, mas elementos que colaboram e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
O jogo é portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (PIAGET, 1976, p.160).

            Outro grande pesquisador que, igual a Piaget, desenvolveu trabalhos no campo da Psicologia Genética e se interessou pelo jogo infantil, foi Henri Wallon. Avaliando o estudo dos estágios nomeados por Piaget, Wallon fez numerosas explanações onde demonstrava o caráter emocional em que os jogos se desenvolvem, e seus aspectos referentes à socialização, fazendo referência à faixa etária dos sete anos, Wallon (1979) confirma seu empenho pelas relações sociais infantis nos momentos de jogo:
A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus camaradas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas. (p.210)
            Desta forma, a escola precisa promover a aprendizagem empregando-se de atividades lúdicas que criem um espaço que favoreça o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem. Para tanto, o conhecimento escolar deve ser valorizado socialmente e o mesmo é um processo dinâmico e criativo por meio de jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade. (KISHIMOTO, 1993).
            Com o emprego desses recursos pedagógicos, o professor poderá utilizar-se, por modelo, de jogos e brincadeiras em atividades de leitura ou escrita em matemática e diferentes conteúdos, necessitando, no entanto, saber utilizar os recursos na ocasião oportuna, uma vez que as crianças desenvolvam a sua inteligência e constroem o seu conhecimento de forma descontraída. (KISHIMOTO, 1994).


            OBJETIVOS
- Este Plano de Trabalho, tem a finalidade geral de auxiliar o professor na utilização de jogos e brincadeiras para promover tanto a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética quantas práticas de leitura, grafia e oralidade significativas;
- Refletir a respeito da utilização de jogos e brincadeira no ensino da língua materna;
- Refletir sobre a importância de agrupar o ensino do sistema alfabético a práticas de leitura e produção de textos, desde as séries iniciais;
- Promover atividades voltadas para o campo do sistema alfabético, leitura e produção de textos.

            PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
- Professores, coordenadores e direção da Escola Especial “Novo Amanhecer”;
- Alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional da Escola de Educação Especial “Novo Amanhecer”.


            MÍDIAS QUE SERÃO UTILIZADAS
- Gibis, livros de Histórias em Quadrinho e Revistas de Histórias em Quadrinho.

            ATORES E PAPÉIS QUE DEVERÃO DESEMPENHAR
- Professores, coordenadores da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional da Escola de Educação Especial “Novo Amanhecer”.

            DINÂMICA DA ATIVIDADE


Leitura e exploração de histórias em quadrinhos.
Leitura livre de quadrinhos (os alunos podem trazer gibis para a sala de aula).
Exploração das características do gênero (anotar respostas).
Distribuição de Quadrinhos fora de ordem, para os grupos classificarem.
Levantamento das pistas usadas pelos alunos e registro.
Transformação de uma história pequena em quadrinhos.
Identificação das diferenças das histórias em quadrinhos e outras histórias convencionais e registro das respostas dos alunos.
Sistematização pelo professor: relação texto/imagem para coerência do texto, exploração de elementos como: expressão de oralidade, marcação de tempo fora dos quadrinhos – acima ou abaixo, falas sempre em balões, marcador “FIM”, onomatopéias, tipos de letra que tentam apresentar a intensidade da fala, diversos tipos de balões de fala (pensamento, fala, sonho, e assim por diante).
Produção de história em quadrinhos em dupla.
Planejamento da história em quadrinhos que irão elaborar (definição de enredo, título, personagens, cenário, e assim por diante).
Produção, coletiva, de quadrinhos de brincadeiras, músicas infantis e adolescente, com conversa sobre as partes que devem ser colocadas nos balões, estruturar os textos, revisão e reescrita.
Produzir ilustrações dos quadrinhos de acordo com o enredo.
Preenchimento dos balões.
Revisão com todos os alunos de todas as partes da História em Quadrinhos. Montagem de tudo em ordem.
Decisão de como será a capa da História em Quadrinhos.
Produção de atividade: desenhos para colorir.
Organização do dia do lançamento da História em Quadrinhos (Gibi), com tomadas de decisões sobre as atividades a serem realizadas.
Confecção de cartazes do dia da divulgação da História em Quadrinhos e também aplicação das brincadeiras escritas na História em Quadrinhos.
Divulgação das músicas escritas em quadrinhos.

            PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Atividades propostas para serem realizadas no 1º Bimestre.

            CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

Ao final das atividades o professor deverá fornecer o feedback das atividades realizadas, auto avaliar sua intervenção assim como um todo no processo, para identificar possíveis falhas de adaptar o Plano de Trabalho para ser bem realizado.
Os alunos deverão participar ativamente nesta etapa de avaliação, avaliando sua participação nas atividades propostas e dando suas sugestões.

            REFERÊNCIAS

JUY, A. F. Brincando Também se Aprende Português. 2004. Monografia. (Trabalho de Conclusão do Curso de Letras) – FACINOR, Loanda.

KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. SP: pioneira, 1994.

PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

WALLON, H. Psicologia e Educação da criança. Lisboa: Vega/Universidade, 1979.

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA - TEMA: IMITANDO UMA PAISAGEM SONORA


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA

Vera Lúcia Pereira de Souza

IMITANDO UMA PAISAGEM SONORA

            A paisagem sonora mundial deve ser considerada uma enorme composição musical soando incessantemente à nossa volta. Somos ao mesmo tempo seu público, seus executantes, e seus autores. A ecologia sonora compõe-se de numerosos tipos de sons: agradáveis, desagradáveis, ruidosos, contentes, melancólicos, e assim por diante. Contudo ela mostra-se particular, no sentido de que a seu significado é resultante da experiência individual de cada um.
            Este trabalho sobre Ecologia Sonora apresenta a paisagem da seguinte forma:
- Paisagem sonora natural: constituída pelos sons originários da natureza (vento, chuva, ondas do mar, cachoeira, trovão, e animais da selva, do fundo mar, e assim por diante).
- Paisagem sonora humana: formada pelos sons produzidos pelo homem espontânea ou involuntariamente: choro, riso, grito, fala, canto, palmas, e os sons internos do corpo humano.
- Paisagem sonora tecnológica: constituída pelos sons dos aparelhos tecnológicos inventados pelo homem (carro, moto, avião, trem, sirene, telefone, autofalante, sino, música eletrônica, e assim por diante).


OBJETIVOS
- Promover uma experiência de construção de paisagens sonoras com vozes.
- Desenvolver nos alunos com deficiência intelectual, múltipla deficiência e transtornos globais do desenvolvimento a capacidade de sensibilizar-se para analisar e compreender os sons e sua importância na construção de diversas paisagens sonoras.

CONTEÚDO
- Paisagens sonoras humana, natural e tecnológica.

ESTRATÉGIAS
 - Conversa com os alunos envolvidos no processo a respeito dos diversos tipos de sons que permeiam o nosso dia-a-dia.
- Explicação sobre os diversos tipos de paisagens sonoras.
- Diferenciação dos diversos tipos de paisagens por meio de imitação feitas pelos próprios alunos.
- Produção de um vídeo com as imitações dos alunos.

AVALIAÇÃO
Os alunos participarão escutando, perguntando, emitindo idéias e especialmente nas imitações ou construções das paisagens sonoras.
O vídeo deverá ser socializado com os alunos para que os mesmos possam apreciar suas produções sonoras.
A percepção sonora é algo que começa quando o indivíduo ainda está no útero materno e desenvolve-se ao longo da vida, por isto compreende-se que é um acontecimento que necessita ser trabalhado na família e na escola desde os primeiros períodos da vida para que se possa desenvolver nos pequenos a habilidade e a capacidade de apreciar os sons, deste modo como aprender a identificá-los e a imitá-los, o indivíduo ao mesmo tempo deve compreender que cada som traz em seu bojo uma carga de definição, por isto pode-se dizer que igualmente como as palavras as paisagens sonoras são polissêmicas.
Este é um trabalho muito interessante à medida que pode despertar nos alunos a habilidade de imitar alguns sons e de apreciá-los como mais uma forma de se relacionar com os outros e com o meio.


REFERÊNCIAS


GUERRA, Maria Terezinha Teles. Paisagem Sonora. Disponível em:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=220 Acesso em 07 dez 2010.

CONSANI, Marciel. Ecologia Sonora: Abordagem Necessária. Disponível em:  http://www.nead.ufpr.br/Midias_Conteudo_Basico/modulo_radio/pdfs/ecologiasonora.pdf Acesso em 07 dez 2010.

Ecologia Sonora. Disponível em:

PLANO DE AULA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL - TEMA: Aprendendo com Atividades Lúdicas no Computador


PLANO DE AULA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Vera Lúcia Pereira de Souza

Tema: Aprendendo com Atividades Lúdicas no Computador

Grupo de Conteúdo
Ludicidade.

Conteúdos
- Informática.

Objetivos
- Desenvolver a coordenação motora;
- Desenvolver a criatividade;
- Desenvolver a percepção visual.
Objetivos Específicos
A História infantil quando aplicada no computador vai despertar o interesse pelo uso da informática e aproximá-lo do novo meio de comunicação, assim como incluí-lo no mundo da fantasia e da imaginação, possibilitando também criar novas historias e inseri-lo no mundo das letras.
O Paint permite que a criança desenvolva sua criatividade, fazendo desenhos com formas geométricas (circulo, quadrado, triângulo), lineares, ou até desenhos uma sem orientação coerente; como ao mesmo tempo trabalhar a coordenação motora à medida que necessita usar o Moser para clicar em ícones desejados; possibilita ainda, explorar o uso das cores fazendo misturas e criando fantasias.
O Labirinto desenvolve a coordenação motora, pois demanda um controle para direcionar o Moser no sentido que deve percorrer para conseguir sair do labirinto, com ao mesmo tempo raciocínio lógico, já que para saber que caminho se quer seguir deverá refletir sobre as possibilidades existentes.
O Jogo da memória trabalha muito a percepção da criança, ajudando-a a perceber as diferenças, o que também envolve o raciocínio lógico.
A Caricatura um jogo fundamental, pois num mundo tão diversificado como o nosso, é imprescindível conhecer as diferenças entre os indivíduos e saber respeitar as diferenças existentes, talvez a aplicabilidade deste brinquedo possa diminuir o nível de preconceitos.

Tempo Estimado
Durante o ano Letivo – conforme a necessidade da turma.

Material Necessário
- Computador com acesso à internet;
- CD ROM educativos;
- CD de músicas infantis;
- Datashow
Desenvolvimento
As atividades propostas serão desenvolvidas na sala de computação com grupos separados por idade, pois cada idade tem um ritmo distinto. Inicialmente apresentar dificuldades no manuseio do Mouser.
Na primeira aula colocar historia, músicas infantis e identificar os equipamentos que compõe o computador.
Trabalhar com a história “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, com uma duração de 16 minutos, neste primeiro momento, ou todos os alunos ficarem observando o mesmo micro, ou seria projetado para uma tela maior (Datashow), após a leitura da historia conversar sobre ela e ao voltar para a sala e pedir para os alunos fazer um desenho sobre a história.
Na segunda aula, apresentar o programa Paint e como usá-lo, os alunos produzirão desenhos, figuras, riscos, o que conseguirem, será permitido fazer o que quiserem. A duração desta aula seria em torno de 30 minutos.
Na terceira aula, a coordenação motora, com o Moser já estará melhor, devido à aula anterior, então brincar com o jogo da memória, onde os alunos terão que clicar em duas figuras, como diz a regra, com duração de 30 minutos.
Na quarta aula brincar com um boneco de caricatura, onde será montado diversos bonecos e dar nomes a eles, quando finalizada a aula e todos já terem feito os seus bonecos, eles serão impressos e na sala de aula será construída uma historia coletiva, seguida de um faz de conta com estes personagens.
Na quinta aula trabalhar com um novo jogo o Labirinto, onde serão apresentados em diferentes níveis, iniciar pelo mais simples e de acordo com a capacidade de cada um, será aumentado o nível de dificuldade, pois não se deve oferecer um jogo com grande dificuldade para o aluno, isso poderá causar o desinteresse.
Na sexta aula, jogar jogo de construção que permite construir fazendas e parque de diversão, de acordo com o desejo de cada aluno e com sua própria criatividade, pois podem utilizar o brinquedo que quiserem (no caso do parque) e colocá-lo onde preferir; é um jogo muito interessante e envolvente.
Todas as aulas estão planejadas para acontecerem num período de 30 a 40 minutos, mas pode se estender ou diminuir de acordo com o interesse da turma, para que ela nunca se torne cansativa.
As aplicabilidades destas atividades visam muito trabalho cognitivo dos alunos que em áreas específicas, mas ele pode ser aplicado nas áreas de matemática, artes, linguagem, psicomotora e em projetos, somente adequando a novas realidades.
Repetir as atividades conforme as necessidades dos alunos.
Avaliação
Avaliação feita será com relação ao interesse dos alunos, e quando não houver, será necessário modificar a forma de trabalhar para que estes possam se interessar.

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA - TEMA: Tema: Ensinando cartografia para a classe e utilizando o Google Earth


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA

Vera Lúcia Pereira de Souza


Tema: Ensinando cartografia para a classe e utilizando o Google Earth


Grupo de Conteúdo
Geografia.

Conteúdos
- Representação de paisagem.
- Cartografia.
- Localização espacial.

Objetivos
- Desenvolver a noção espacial e a desenho cartográfico.
- Confrontar diversos tipos de representação da superfície terrestre: mapas, fotos de satélite e imagens aéreas e tridimensionais.

Tempo Estimado
Durante o ano Letivo – conforme a necessidade da turma.

Material Necessário
Papel, régua, lápis, computador com acesso à internet e o programa Google Earth.


Desenvolvimento

1ª etapa 
Orientar os alunos a analisar o caminho desde a casa até a escola, identificando pontos para a localização. Pedir que transformem a observação num croqui, cuidando para representar as referências.
2ª etapa 
Diante do computador, dividir a turma em grupos e solicitar que explorem este site Google Earth. Explicar que o desafio é localizar, entre os mapas disponíveis, um que indique a localização da escola. Orientá-los a comparar os croquis com os mapas: os pontos de referência são os mesmos? Como são identificados? Explicar que os desenhos disponíveis são representações com duas dimensões (bidimensionais) de espaços tridimensionais, com símbolos, legendas e escala específicos.
3ª etapa 
Hora de visualizar a localização em imagem real. Abrir o programa Google Earth e convidar a turma a procurar uma imagem da escola. Acompanhar o seguinte procedimento: clique no botão "Mostrar a barra lateral" e em "Voar para". Digite "Brasil", espere a imagem "voar" até o país. Introduzir o nome da cidade e orientar os alunos a aproximar a imagem até a finalidade. Perguntar aos alunos o que estão vendo. É a mesma visão que temos ao andar pelas ruas? Levá-los a compreender que imagens aéreas e de satélite são a real visualização da superfície no plano vertical.
4ª etapa 
Pedir que confrontem a imagem do Google Earth com o croqui que haviam organizado e analisem o que querem adicionar ou alterar.

Avaliação
Verificar se os alunos compreenderam as diversas formas de representação da superfície terrestre e se sabem se achar em um mapa virtual. Para reforçar o entendimento, repetir a sequência de atividades com outros pontos expressivos, possibilitando que explorem os recursos de aproximação e distanciamento da visão no Google Earth para desenvolver a noção de pertencimento espacial desde o nível do bairro até o planeta.

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA - TEMA: Tema: Bem-Estar e Qualidade de Vida


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EJA


Vera Lúcia Pereira de Souza


Tema: Bem-Estar e Qualidade de Vida

Grupo de Conteúdo
Conhecimento sobre o corpo.

Conteúdos
- Exercício e condicionamento físicos.
- Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida.

Objetivos
- Compreender importância e procedimentos fundamentais sobre atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam.
- Compartilhar de um programa de exercícios físicos.

Tempo Estimado
Durante o ano Letivo – conforme a necessidade da turma.

Material Necessário
Computador com acesso à internet e fichas de registro.

Desenvolvimento
1ª etapa
Conversar com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre eles? O que é capacidade física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida é a mesma coisa? Quais as similaridades e diferenças? Quais são as atividades físicas e os exercícios exercitados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da prática? Quais benefícios trazem para a saúde? Depois de responderem a essas questões, expor outras. Quais as práticas mais recomendadas para o desenvolvimento da capacidade física? E as melhores para a força muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso apropriado?
2ª etapa
Realizar uma avaliação da capacidade física de cada um, mensurando indicadores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados necessitam ser anotados em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser avaliadas no início e no fim da realização do programa. Nelas, ao mesmo tempo há espaço para marcar as atividades realizadas.

3ª etapa
Reunir os alunos em grupos e orientá-los a pesquisar algum tema relacionado à prática física para a apresentação de seminários. Por modelo, frequência e intensidade da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas à determinada faixa etária e roupas necessárias.
4ª etapa
Entregar um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por exemplo, que todas as apresentações considerem elementos básicos sobre cada tema. Durante as apresentações, orientar a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática mais aconselhada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos dor ao praticá-lo?
5ª etapa
Selecionar com os alunos os exercícios mais recomendados para proporcionar um bom desenvolvimento da capacidade física (e que possam ser realizados na escola, como futebol, corrida e alongamento) e elaborar uma rotina para eles praticarem. Verificar e monitorar a qualidade da prática de todos. Tudo necessita ser anotado nas fichas de avaliação. Recomendar ao mesmo tempo em que eles anotem no caderno percepções subjetivas sobre melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite.
Adaptar os exercícios para que todos possam praticá-los, também e esclareça a importância de se alongar para estimular os membros paralisados.
 6ª etapa
Convidar a turma a avaliar o entorno da escola. Existem espaços apropriados para exercícios físicos (como parques e clubes)? Nesse período, ao mesmo tempo é conveniente levar os alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a respeito dos melhores procedimentos de treinamento e condicionamento físico.

7ª etapa
De volta à escola, conversar sobre lendas e verdades sobre exercícios físicos, o uso de anabolizantes e a prática de esportes em excesso.

Avaliação
Mensurar outra vez o IMC e a potência aeróbica de cada aluno e registrá-las nas fichas. Explicar as modificações subjetivas. Avaliar os resultados com o grupo, analisando se o tempo de prática e realização do programa foi satisfatório para que cada um notasse algum progresso no nível de competência física. Pedir que organizem, individualmente, um panfleto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os procedimentos fundamentais para a realização de um bom programa de exercícios físicos.

PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL - TEMA: QUEM NÃO SE COMPARTILHA...


PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL

Vera Lúcia Pereira de Souza

                  Tema: Quem não se compartilha...
Grupo de Conteúdo
Geografia

Conteúdo
Comunicação e Tecnologia

Introdução
A comunicação incide na ação de emitir, comunicar ou receber mensagens, seja por meio de sons, sinais, gestos ou por meio da linguagem oral e escrita. Para ser completa, é preciso existir um emitente, que produz e transmite a mensagem, e um receptor, que recebe e entende essa mensagem, procurando entender o seu conteúdo.
A importância da comunicação para a vida humana pode ser dimensionada por meio de uma atividade simples: listar todos os períodos em que ela acontece durante um dia inteiro na vida de uma pessoa. A lista pode ser extraordinariamente longa, desde o primeiro “bom dia” até a hora de ir dormir, no caso “boa noite”. A comunicação se confunde com a vida de todos nós, e tem sido do mesmo modo desde o princípio da aventura humana.
Vale advertir que quem recebe a mensagem não é um ser indiferente, que somente absorve informações. Direta ou indiretamente, o receptor desempenha influência sobre quem comunica a mensagem. Para ser compreendido, o emissor necessita saber em que condições sua mensagem será recebida. Isso vale ao mesmo tempo para meios de comunicação de informações como o rádio e a TV: o ouvinte ou o telespectador não fala abertamente com o emissor, mas de alguma forma intervém na programação por meio de pesquisas de audiência. Com a internet, os sistemas interativos com o público tornam-se cada vez mais assíduos.
A grafia mostrou ser uma maneira hábil de levar mensagens a longa distância. Dependendo do desenvolvimento técnico da sociedade e dos recursos disponíveis, as mensagens escritas puderam viajar de barco, veículos automotores, avião, ondas eletromagnéticas ou no lombo de um animal. No mundo atual já têm à disposição sofisticados meios de comunicação e informação, fundamentado no extraordinário desenvolvimento científico-tecnológico desse campo nas últimas décadas: telégrafo, correios, telefones fixos e móveis, rádio, TV, satélites artificiais, internet e outros. Alguns deles atingem milhões de pessoas simultaneamente, como é o caso da TV.
Este Plano de Aulas sugere atividades que têm como objetivo permitir aos alunos se aproximarem desses meios e saberem mais sobre sua estrutura e funcionamento. Visam também a possibilitar que pratiquem livremente a elaboração e o envio de textos múltiplos, considerando os destinatários e os meios empregados para circulação das mensagens.

Objetivos
- Distinguir características interiores e usos de díspares meios de comunicação e informação disponíveis no mundo presente.
- Interpretar e produzir textos em vários gêneros orais e escritos, como cartas, avisos, comunicados, bilhetes, depoimentos e outros.

Conteúdos Específicos
Meios de comunicação e informação;
Distância;
Leitura e produção de textos.

Tempo Estimado
Durante o ano Letivo – conforme a necessidade da turma.

Materiais Necessários
- Jornais, revistas e internet (textos de apoio pesquisados na Internet).

Desenvolvimento das Aulas
1ª aula
Para uma sensibilização inicial conversar com os alunos sobre quais meios de comunicação eles já usaram em seu dia a dia para enviar e receber mensagens. Procurar saber mais sobre as circunstâncias que provocaram a ação de comunicação e se aconteceram em co-presença, como ir a pé até a casa de um amigo para dar um recado, ou utilizando meios de comunicação a distância, como cartas e bilhetes enviados ou recebidos pelo correio ou pelo correio eletrônico, ou ainda conversação em ambientes digitais. Escutar todos os depoimentos e evidenciar que as próximas aulas serão destinadas a se aprofundar um pouco mais sobre o tema. A seguir, propor que a turma se organize em pequenos grupos, encarregando cada um deles da preparação de um painel com textos e imagens que apresentem meios de comunicação vários, incluindo os de períodos históricos distintos. Eles poderão coletar imagens e textos em revistas, em jornais e na internet (veja as indicações abaixo), escrevendo o título e as legendas.
2ª aula
Conversar com a turma sobre os resultados da atividade da aula anterior, lembrando que os meios de comunicação vêm passando por inovações tecnológicas de forma apressada, mudando de forma expressiva a velocidade e o volume das mensagens emitidas e recebidas entre diferentes pessoas, grupos e lugares. Destacar ao mesmo tempo, como lembra o filósofo Pierre Lévy, que uma carta ou um telefonema permitiu ao longo do tempo à comunicação a distância de um para um, enquanto o e-mail ou a sala de bate-papo na internet consente a comunicação em tempo real de muitos com muitos. De outro lado, vale à pena advertir que, ainda que aconteça de fato a substituição de alguns meios e técnicas por outros, há uma coexistência entre meios de comunicação de diferentes tipos e “idades”: por exemplo, ter um telefone ou correio eletrônico à disposição não extingue o contato pessoal e direto. Evidentemente, tal como em outras esferas da vida social, há disparidade de acesso a esses recursos, já que depende bastante do poder aquisitivo de pessoas e famílias.
Por meio de pesquisas e com o seu ajuda, os alunos poderão organizar uma cronologia com o aparecimento de novas técnicas e meios de comunicação e o que essas inovações representaram para a vida social. Observemos um exemplo: o rei de Portugal só soube do desembarque dos portugueses nas terras mais tarde chamadas de Brasil alguns meses depois que ele efetivamente aconteceu, no século XVI, com a carta de Pero Vaz de Caminha. Atualmente, um caso qualquer pode ser conhecido por milhões de pessoas em período real em qualquer parte do mundo. Os alunos poderão pesquisar para saber mais ao mesmo tempo sobre a história postal de nosso país; a agilidade e eficácia dos correios brasileiros são reconhecidas internacionalmente.
3ª aula
Com base no que foi visto nas aulas anteriores, propor que cada aluno mande mensagens para amigos ou familiares. Em primeiro lugar, eles deverão optar como será o texto: bilhete, carta, poema, adivinha, convite, desenhos, notícia, entre outros. A seguir, eles devem identificar nitidamente quem será o leitor da mensagem, o que gostariam de falar para a pessoa selecionado e de que modo o texto deve ser escrito (forma de tratamento, se o estilo de redação será mais ou menos simples, as informações que não podem faltar e assim por diante). O passo seguinte é definir sobre o meio que será empregado para enviar a mensagem: pessoalmente, correio, e-mail, sala de conversação, fax, telegrama, por meio de um portador e outras possibilidades. Se o modo selecionado for o correio, eles deverão saber nome e endereço completo do receptor, compreendendo o Código de Endereçamento Postal (CEP). No caso da internet, necessitam ter em mãos o endereço eletrônico do destinatário.
Agora é só aguardar a resposta!

Avaliação
Fazer um registro organizado das atividades que serão desenvolvidas pelos alunos, decidindo antecipadamente produtos e processos que serão objeto de avaliação. Ressaltar com particular atenção a participação de cada aluno tanto nos trabalhos pessoais como nos coletivos. Acompanhar a preparação dos textos e solicitar quando necessário a sua re-elaboração. É essencial que seja feita uma roda de conversa ao final das atividades para escutar dos alunos o que entenderam das atividades, quais dificuldades sentiram e o que pode ser aperfeiçoado nas próximas oportunidades. Aproveitar esses subsídios para aperfeiçoar o seu planejamento de aulas e projetos didáticos. Articulando as diversas áreas do conhecimento, o tema das comunicações poderá ser estendido em atividades como jogos, seleção e recorte de notícias de jornal, enquetes sobre a TV na vida os alunos e outros.